“Temos um acordo político”, anunciou Ciolacu, antes de reconhecer que seu trabalho “não será fácil” após o recente caos eleitoral no país, membro da Otan e da UE, e vizinho da Ucrânia.
“Nosso dever é, antes de tudo, defender os valores democráticos na Otan”, acrescentou.
Segundo o acordo, a nova maioria parlamentar, liderada pelo Partido Social-Democrata, que recebeu 22% dos votos nas eleições de 1º de dezembro, será apoiada pelo Partido Nacional Liberal, como aconteceu na legislatura anterior. Mas desta vez também recebeu o respaldo do partido UDMR, da minoria húngara e do grupo de minorias étnicas GPMN.
O novo governo romeno terá que organizar as próximas eleições, após a anulação da votação anterior pelo Tribunal Constitucional em 6 de dezembro, dois dias antes do segundo turno, sob a alegação de que o pleito foi “marcado […] por múltiplas irregularidades e violações da legislação eleitoral”.
As forças políticas que formam a nova maioria concordaram em apresentar apenas um candidato.
“Decidimos que o candidato será Crin Antonescu”, anunciou Ilie Bolojan, representante dos liberais.
noticia por : UOL