“Na última noite, eles bombardearam. Dois de nossos funcionários estão feridos e destruíram o reservatório de combustível, perdemos o suprimento que tínhamos recebido do hospital indonésio quatro dias antes. Agora, estamos sem combustível e sem água dentro do hospital e eles estão bombardeando muito”, afirmou ao UOL Mohammed Salha.
“Estamos realmente em um desastre. Todos os nossos departamentos estão cheios de pacientes. Também precisamos muito de medicamentos, suprimentos médicos, comida, além de combustível e água para eles.”
Ataques de Israel a instalações médicas em Gaza fizeram com que o Conselho de Segurança das Nações Unidas organizasse uma reunião de emergência para pedir proteção a esse locais nesta sexta.
‘Usar jaleco branco é como carregar alvo nas costas’
O alto-comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Turk, apontou que o governo Benjamin Netanyahu não conseguiu comprovar as “evidências irrefutáveis” de que hospitais funcionavam como fachada para combatentes do Hamas. E frisou que a destruição dessas unidades são uma “catástrofe” que “continua a desenrolar-se em Gaza perante os olhos do mundo”.
“Contra todas as probabilidades, os profissionais de saúde, a OMS e os parceiros mantiveram serviços funcionando o máximo possível”, disse Rik Peeperkorn, representante da OMS para a Cisjordânia e Gaza. Ele apontou que mais de 25% dos 109 mil civis enfrentam ferimentos que podem mudar suas vidas para sempre.
noticia por : UOL