“Quanto às exportações, os dados preliminares apontam que colocamos no mercado internacional 12,3 milhões de sacas, ante 10,5 milhões em 2023, o que implica um crescimento de +16%”, acrescentou Bahamón.
O valor da safra foi equivalente a aproximadamente 3,7 bilhões de dólares (mais de R$ 22 bilhões, na cotação atual), no momento em que o preço da variedade arábica, que a Colômbia produz, atinge máximos históricos nos mercados internacionais.
Uma “cifra recorde”, assinalou a FNC, impulsionada por um preço internacional que, em novembro de 2024, alcançou seu máximo em quase meio século, com a libra de café arábica sendo negociada a 3,20 dólares em Nova York, um valor que não era visto desde 1977.
O movimento explica-se, sobretudo, pela crescente preocupação sobre a safra no Brasil, afetado por uma grave seca.
A cafeicultura na Colômbia, que tem a terceira maior produção do mundo, atrás de Brasil e Vietnã, abrange mais de 600 municípios e dá sustento a cerca 540 mil famílias, embora haja uma redução sustentável de área cultivada desde 2019.
Para a quarta economia da América Latina, o café representa um dos principais setores de exportação, depois do petróleo e da mineração.
noticia por : UOL