Em 6 anos, Vale informa que assumiu R$ 64,5 bi em compromissos de reparação por Brumadinho

O rio, entretanto, ainda não foi liberado pelo poder público para qualquer tipo de uso. Dos 10 milhões de metros cúbicos de lama que caíram sobre Brumadinho e ganharam o leito de rios, marca aparente da tragédia, a Vale alega já ter removido 88% do material. O destino final dessa lama será a própria cava da Mina do Feijão, desativada.

No que diz respeito às operações da Vale, Gleuza Jesué diz que a companhia segue eliminando barragens de rejeitos de mineração, hoje uma obrigação legal, e já tem 70% da produção com tecnologia de processamento a seco, ou seja, sem uso de água e, portanto, sem barragens.

Acordo de 2021

Em uma espécie de balanço sobre o Acordo de Reparação Integral firmado com governo, Ministério Público e Defensoria Pública de Minas Gerais em 2021, a Vale alega já ter desembolsado 75% ou R$ 32,05 bilhões, dos R$ 37,7 bilhões fixados.

Gleuza explica que o acordo se divide em três frentes. A primeira, de R$ 6,3 bilhões, diz respeito aos custos do poder público com o acidente integralmente devolvidos ao orçamento pela Vale. Depois, há R$ 19,9 bilhões na forma de “obrigações a pagar”, dos quais 91% já foram desembolsados para obras e intervenções feitas em conjunto com governo e prefeituras de Brumadinho e outros 25 municípios atingidos.

A terceira e última parte perfaz R$ 11,4 bilhões para o que a Vale chama de “obrigações a fazer”. Desse montante, foram desembolsados 39% até o momento. Trata-se de um pacote com projetos prioritários em áreas como saúde, educação, agricultura, transporte e energia.

noticia por : UOL

23 de janeiro de 2025 13:33

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