O BNDES quase dobrou sua atuação no mercado de debêntures incentivadas para obras de infraestrutura no ano passado, alcançando R$ 28,2 bilhões. Em 2023, foram R$ 14,4 bilhões em operações.

No ano passado, as emissões de debêntures incentivadas para obras de infraestrutura em todo o mercado de capitais totalizaram R$ 133 bilhões. O BNDES respondeu por 21%.

Esse tipo de mecanismo de financiamento já era possível no governo Jair Bolsonaro, mas, ao longo dos quatro anos do mandato do ex-presidente, o banco só liberou R$ 9,8 bilhões.

“A atuação do BNDES ajuda a expandir o mercado de capitais e a trazer mais recursos de investidores para o financiamento de obras de infraestrutura no país”, disse Aloizio Mercadante, presidente do banco.

Segundo o executivo, o banco atuou na maior emissão de debêntures incentivadas da história. Foram R$ 9,4 bilhões para obras na Dutra do Futuro.

“São recursos que vão contribuir com a modernização da rodovia, duplicação de pistas, pedágio automático e que será a mais digital do país, desafogando o trânsito na marginal, avenida Brasil e linha Vermelha”, disse.

Com Stéfanie Rigamonti

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