KARINE ARRUDA

DO REPÓRTEMT

Crimes envolvendo jovens que foram assassinados a mando de facções por terem feito sinais com as mãos, que possivelmente faziam referência a grupos rivais, têm chocado a população nos últimos meses. Os casos geraram uma onda de alerta entre as pessoas, que tem evitado cada vez mais postar fotos nas redes sociais com qualquer sinal feito com as mãos, por medo de serem mortos por criminosos.

Apesar disso, o delegado Frederico Murta, titular da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Mato Grosso, defende que a situação não merece esse alarde todo. Para ele, os casos ganharam, sim, repercussão, mas não passam de situações isoladas, pois na maioria das vezes os crimes estão relacionados a algum envolvimento das vítimas com as facções.

“Na grande maioria dos casos, os sinais estão associados a outro tipo de envolvimento com as organizações criminosas […] Não há motivo para alarde, não há motivo para uma preocupação generalizada. Não é automaticamente porque fez um sinal ali que está condenado à morte”, explicou o delegado.

Confira:

Assista a entrevista na íntegra:

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