Rumble será suspensa do Brasil se não indicar representante, decide Moraes

Mas o argumento usado pelos americanos omite a atuação da empresa Rumble no Brasil e sua recusa em cumprir as determinações no STF. A defesa também manipula a narrativa para colocar as empresas dos EUA como vítimas de uma suposta censura.

No Brasil, infuenciadores como Allan dos Santos migraram para o Rumble quando suas contas foram fechadas em outras plataformas tradicionais. Eles foram acusados de disseminação de desinformação, principalmente no contexto de ataques contra o sistema eleitoral brasileiro.

Assim, em dezembro de 2023, a plataforma foi fechada no Brasil. Oficialmente, a empresa indicou que, por discordar de uma decisão de Moraes de remoção de conteúdo do influenciador Monark, ela optou por deixar o país. Outras plataformas simplesmente seguiram as sentenças do Judiciário.

Naquele momento, Moraes afirmou que era “necessária, adequada e urgente a interrupção de eventual propagação dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática mediante bloqueio de contas em redes sociais, com objetivo de interromper a lesão ou ameaça a direito”.

Mas a companhia retomou suas atividades em fevereiro de 2025, indicando que a vitória de Trump teria facilitado essa decisão.

Mas, na decisão de 19 de fevereiro, Moraes apontou que “não há qualquer prova da regularidade da representação da RUMBLE INC. em território brasileiro”.

noticia por : UOL

22 de fevereiro de 2025 22:26

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