Sequestradores afirmaram que aquele era o trabalho deles, diz vítima rendida em SP

A mulher que foi vítima de um sequestro no estacionamento da loja Cobasi do Morumbi, em São Paulo, no último dia 10, disse que só pedia aos criminosos que não a matassem e que tinha família. Ele deu um depoimento ao programa Fantástico, da TV Globo, que o levou ao ar na noite deste domingo (16).

A vítima, de 45 anos, não teve a identidade revelada. Segundo ela, os criminosos respondiam que também tinham família e que aquele era o trabalho deles.

Ela afirmou estar traumatizada com o crime. Os ladrões a jogaram no chão do carro e rodaram com o veículo por bastante tempo. Eles a obrigaram a efetuar várias transferências via Pix que somaram cerca de R$ 10 mil.

Segundo a polícia, também em entrevista ao programa, a vítima tinha no celular um aplicativo de rastreamento. Os policiais entraram em contato com o marido, que conseguiu localizar o celular dela.

Foram três horas sob poder dos criminosos. A PM localizou o veículo e um dos criminosos foi baleado e morreu.

Como foi o crime

Câmeras de monitoramento registraram quando a mulher retorna ao carro com as compras. Ela coloca as sacolas no banco do passageiro e vai em direção à porta do motorista. Quando vai entrar no carro, dois criminosos saem de um Honda Fit estacionado ao lado e a rendem.

Ela tenta se soltar, mas os suspeitos a põem no banco traseiro do Fit e saem com o veículo do estacionamento.

Uma pessoa que viu ação dos criminosos no estacionamento da loja acionou a PM, que fez buscas e localizou o veículo dos suspeitos na rua Pierre Patel, no Jardim Ângela, na zona sul.

Segundo relato dos policiais, um dos suspeitos, ao sair do veículo, fez menção de sacar uma arma e acabou baleado pelos PMs. Ele foi socorrido ao Hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu.

A arma do suspeito de 28 anos era falsa, de acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública). O segundo criminoso conseguiu fugir por uma viela.

A vítima foi libertada e o caso registrado como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa pelo 47º Distrito Policial (Capão Redondo). A polícia procura o segundo envolvido.

A Cobasi lamentou o caso e se solidarizou com a vítima. A empresa afirmou que forneceu subsídios à polícia que possibilitaram a resolução do caso. “Trabalharemos para reforçar a segurança em nossas lojas, assim como seguiremos colaborando com a investigação da polícia”, ressaltou.

noticia por : UOL

17 de março de 2025 3:13

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