Foi o primeiro ataque de Tel Aviv à capital libanesa desde o início da trégua, em 27 de novembro. Segundo Israel, o bombardeio foi uma represália ao lançamento de foguetes do Líbano contra seu território.
O Itamaraty também condenou o “lançamento de foguetes a partir do Líbano”. O Hezbollah negou os ataques e disse que estava respeitando o cessar-fogo. O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, pediu ao Exército que prenda os autores de foguetes lançados em direção a Israel.
Ao expressar forte preocupação com essa recente escalada de violência e com as violações sistemáticas do cessar-fogo, o Brasil conclama as partes envolvidas a exercer máxima contenção e a cumprir, integralmente, os termos do referido acordo e as obrigações previstas na Resolução 1701 do Conselho de Segurança, incluindo a plena retirada das tropas israelenses do Sul do Líbano. Trecho da nota emitida pelo Itamaraty
França e ONU também condenam ataque israelense
O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que o ataque israelense é “inaceitável”. Segundo ele, o bombardeio viola o cessar-fogo e os ataques “entram no jogo do Hezbollah”.
O presidente do Líbano, Joseph Aoun, está em visita a Paris. Macron disse que vai conversar a respeito com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente americano, Donald Trump. Já o presidente libanês condenou “qualquer tentativa de envolver o Líbano em uma espiral de violência”.
noticia por : UOL