Justiça nega reconhecer insanidade mental de assassina

VANESSA MORENO

DO REPORTÉR MT

O juiz Francisco Ney Gaiva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido de reconhecimento de insanidade mental e inimputabilidade de Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter assassinado Emelly Beatriz Azevedo Sena de 16 anos, que estava grávida de nove meses. Os advogados de defesa afirmaram que a assassina foi estuprada na infância e passou a ter quadros recorrentes de surto psicótico, mas as alegações foram rejeitadas pela Justiça.

Nataly foi denunciada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por feminicídio, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima; tentativa de aborto sem consentimento; subtração da criança; parto suposto; ocultação de cadáver; fraude processual; falsificação de documento e uso de documento falso.

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Na manifestação da defesa, os advogados pediram que a denúncia do MP fosse parcialmente rejeitada por excesso de tipificação.

Além disso, eles solicitaram a realização de uma perícia para confirmar a insanidade mental de Nataly que, segundo eles, sofreu um estupro em 2011, cometido por um tio, e o episódio teria causado traumas e resultado em depressão profunda, tentativas de suicídio e quadros recorrentes de surtos psicóticos.

Os pedidos foram negados.

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O caso

Nataly cometeu o assassinato no dia 12 de março. Ela atraiu Emelly, que morava em Várzea Grande, para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, com a promessa de doar roupas de bebê. No local, a vítima foi morta por asfixia e teve o bebê arrancado do seu ventre.

Para fazer o parto improvisado, Nataly usou uma faca e uma navalha.

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Depois da sessão de crueldade, a assassina enterrou a jovem em uma cova rasa no quintal e tentou registrar a criança como se fosse dela, no Hospital Santa Helena, mas foi presa.

Na delegacia, ela confessou e deu detalhes sobre o crime.

Ela está presa na penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.

FONTE : ReporterMT

22 de abril de 2025 17:07

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