Collor desmente seus advogados

Collor estava bem, muito bem na audiência de custódia. Esboçava um sorriso. Acompanhado de um dos seus advogados, foi interrogado por videoconferência pelo juiz Rafael Henrique, da equipe de Alexandre de Moraes.

A certa altura, o doutor perguntou: “O senhor tem alguma doença, faz uso de algum medicamento de uso contínuo?” E Collor, categórico: “Não”.

O juiz quis saber se o preso passara por exame de corpo de delito. Collor contou que uma “enfermeira” o examinara. “Tirou a pressão, o batimento cardíaco. Se é isso o corpo de delito, foi feito.” Nada de anormal foi reportado.

Perguntou-se a Collor onde gostaria de cumprir sua pena. Respondeu que preferia Maceió a Brasília. Pela vontade da defesa, arrastaria uma tornozeleira no seu apartamento de cobertura, na orla da capital de Alagoas. Moraes optou por enviar Collor para uma hospedaria “especial” do presídio alagoano de Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Certificou-se de que seria bem tratado.

Talvez convenha mesmo à defesa adicionar a amnésia em nova petição ao Supremo. Apenas um surto de falta de memória levaria um paciente de Parkinson, apneia grave e transtorno bipolar a informar que não toma remédios.

noticia por : UOL

26 de abril de 2025 2:39

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