A Premier atuava no Distrito Federal, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo Deitos, a empresa deveria ir aos endereços dos associados, fornecidos pela Conafer, para colher assinaturas deles em formulários de exclusão do desconto de mensalidade, associação ou mudança de endereço, por exemplo.
A testemunha afirma que o objetivo era adulterar os documentos. De acordo com ele, o dono da Target disse em uma reunião que contrataria outra empresa para transformar os documentos assinados pelos aposentados em formulários de adesão.
Em um segundo depoimento, no dia 11 de junho de 2021, Deitos contou relato de propina. Ele disse à polícia que o presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, teria ligação com diretores do INSS.
O presidente da Conafer comentou em uma reunião que tinha domínio sobre os diretores do INSS, mas não especificou quais diretores seriam; que o domínio que o presidente da Conafer mencionou seria repasse de vantagens financeiras para tais diretores, a fim de alterar dados do sistema do INSS, bem como fornecer informações relativas a aposentados e pensionistas. Trecho de depoimento de Bruno Deitos em inquérito da Conafer
Empresário diz que foi ameaçado. Ele afirmou que não recebeu o pagamento pelo serviço e, ao reclamar, foi ameaçado por Thiago Ferreira Lopes, irmão do presidente da Conafer.
A Conafer declarou que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e que esclarecerá os fatos no inquérito.
noticia por : UOL