Comandante voltou do banheiro e não conseguiu acessar a cabine de controle. Ainda segundo relatos, o homem tentou por quatro vezes entrar no cockpit utilizando a senha da porta, mas não conseguiu. Outro tripulante fez contato com a cabine e não foi respondido, o obrigando a acionar o protocolo emergencial.
Após abrir a porta manualmente, comandante notou que copiloto estava passando mal. Para a investigação, o homem relatou que o parceiro estava pálido, suando e com movimentos estranhos. Um médico que estava no voo auxiliou no atendimento ao copiloto e disse que se tratava de um possível problema cardíaco.
A ausência de uma terceira pessoa autorizada no cockpit atrasou a identificação da emergência. Neste caso, um comissário deveria fazer companhia ao copiloto enquanto o comandante se ausentava. Contudo, operadoras de voo não são obrigadas a considerar a permanência de outra pessoa na cabine durante ausências curtas do piloto ou copiloto.
Responsável pelo voo reassumiu o controle e desviou para o aeroporto Adolfo Suárez Madrid Barajas Airport, em Madri, por volta das 10h42 no horário local. Após declarar urgência, o comandante pousou em 20 minutos, no aeroporto mais próximo da rota, permitindo que o copiloto fosse hospitalizado.
A informações do voo foram publicadas na última quinta-feira em relatório da CIAIAC (Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha). O caso aconteceu no dia 17 de fevereiro de 2024 e a investigação estava em sigilo desde então.
Homem foi liberado horas depois e colocado em observação. Após o incidente, ele foi afastado do trabalho para tratar do caso. Era o quarto dia de escala da equipe de tripulação quando ocorreu o incidente. Antes disso, o copiloto aparentava boas condições de saúde.
noticia por : UOL