A Polícia Militar de São Paulo prendeu 48 agressores de mulheres desde o início do ano por meio de um novo programa de monitoramento de tornozeleiras eletrônicas no estado. O motivo para as prisões foi descumprimento de ordens judiciais.

Os infratores detidos por violência doméstica são submetidos a audiência de custódia. Recebem, então, a tornozeleira e passam a ser vigiados pela PM.

O monitoramento é feito pelo Copom (Centro de Operações da Polícia Militar).

“Caso o infrator ultrapasse o perímetro permitido determinado pela Justiça e tente se aproximar da vítima, um alerta visual e sonoro é emitido na sala de gerenciamento”, diz o capitão Adriano Oleari Bianchini, chefe da seção operacional do Copom. “Imediatamente, a viatura que está mais próxima do infrator é acionada e outra é despachada para a casa da vítima”, acrescenta.

Segundo ele, a principal vantagem do programa é possibilitar à PM tomar conhecimento da intenção do suspeito antes que ele se aproxime da vítima, conseguindo se antecipar a um possível crime. Em casos assim, o Copom entra em contato com a vítima para informar sobre cuidados necessários.

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