Governo registra foco de gripe aviária em aves domésticas em Mato Grosso

O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) informou neste domingo (8) que detectou um novo foco de gripe aviária, desta vez em uma criação de aves domésticas em Campinápolis, em Mato Grosso. A pasta disse que já deu início a medidas de erradicação e ações de vigilância em um raio de 10 km ao redor do local.

Segundo o ministério, a ocorrência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. “O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, escreveu a pasta da Agricultura em nota em seu site.

A propriedade foi interditada, e o Serviço Veterinário Oficial coletou amostras para análise laboratorial. O resultado do teste confirmou a contaminação pelo vírus da gripe aviária, de acordo com o ministério.

O caso acontece algumas semanas depois de o governo confirmar a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (a gripe aviária) em uma granja de aves comerciais em Montenegro, no Rio Grande do Sul, em maio. Foi o primeiro foco da doença registrado em sistema de avicultura comercial no país.

Ainda de acordo com o Mapa, o foco confirmado em aves de subsistência em Mato Grosso não altera o período de 28 dias de “vazio sanitário” após a desinfecção da área em Montenegro. O termo é utilizado para definir o período para a erradicação total da doença na região, o que ocorrerá em 19 de junho, caso nenhum novo caso se confirme.

O foco da doença no Rio Grande do Sul levou a embargos de vários países, como Uruguai, Chile, México, China e países da União Europeia, que suspenderam as importações de frango brasileiro. Até a última quarta-feira (4), a suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil abrangia 47 países.

Até 23 de maio, um total de 8.747 aves tinham sido eliminadas na área específica onde foi confirmado o foco da gripe aviária, no Rio Grande do Sul. Dessas aves, 7.389 tinham sintomas da doença. Outras 1.358 foram eliminadas posteriormente, como medida de precaução.

As medidas para conter os riscos de disseminação da gripe aviária já resultaram, também, na destruição de 20 milhões de ovos férteis. Em menos de uma semana, foi destruído um volume equivalente a cerca de 5% da exportação anual desses ovos férteis.

noticia por : UOL

9 de junho de 2025 0:55

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