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Luiz Gustavo tem 5.976 seguidores em seu perfil no Instagram.
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
Os influencers digitais da cidade de Cáceres (225 km de Cuiabá), Luiz Gustavo Almeida, de 26 anos, e Leonardo Viana, foram presos na Operação Tiger Hunt, deflagrada na manhã desta segunda-feira (09), por envolvimento em um esquema de fraude que promovia lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, em especial o Jogo do Tigrinho.
A ação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf). Quatro mandados de prisão foram expedidos pela Justiça de Mato Grosso. Além dos influencers, a reportagem apurou que um dos alvos seria bombeiro militar.
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A polícia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e imóveis, quebra de sigilo telefônico e bancário e suspensão das atividades econômicas.
Luiz Gustavo tem 5.976 seguidores em seu perfil no Instagram. Na rede social, ele se apresenta como ‘gamer profissional, investidor esportivo e proprietário de uma empresa’.
Sua última postagem nos stories, inclusive, foi de uma plataforma de jogo online. Na casa dele, os investigadores apreenderam uma Hilux, uma moto aquática, celular e um computador.
Já Leonardo Viana, conta com mais de 2.800 seguidores no Instagram. Nas redes sociais, ele ensina a “lucrar com apostas”.
Ele teve o mandado de prisão cumprido na cidade de Cuiabá. Com ele, foi apreendido computador e celular.
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De acordo com as investigações, Luiz Gustavo e os outros investigados incentivavam os seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo
Eles se valiam de uma versão de demonstração, que tinha senhas programadas para apresentar resultados vitoriosos no jogo de cassino online, o que não era verdade. Os ganhos fictícios serviam para captar um maior número de apostadores.
As investigações apontaram ainda, que organização comprava CPF de pessoas vulneráveis pelo valor de R$50 a R$100, forçando-as a realizar um cadastro em contas bancárias digitais, para utilizar em sites de apostas, bem como para lavar o dinheiro das empresas de que são sócios-proprietários.
Durante a investigação, constatou-se o aumento expressivo do patrimônio dos investigados, que adquiriram veículos de luxo, imóveis, motoaquática, joias, além de viagens para destinos turísticos, inclusive frequentando restaurantes caros, ostentando uma vida que a população média não tem acesso.
FONTE : ReporterMT