Trump militariza ofensiva aos imigrantes, 'fecha' país e confrontos eclodem

Numa coletiva de imprensa, Jim McDonnell, chefe da polícia de Los Angeles, admitiu que a crise estava “se tornando cada vez pior e mais violenta”.

O uso da Guarda Nacional ocorre depois de duas mudanças profundas na estratégia do governo diante de sua promessa de realizar a maior deportação da história. A primeira mudança foi a de colocar uma meta de prender 3 mil estrangeiros por dia. A segunda foi a determinação de que essas operações não deveriam ocorrer apenas nos bairros mais perigosos do país, com o foco em indivíduos identificados como “ameaças”. A partir de agora, as operações devem ocorrer nos locais de trabalho desses imigrantes.

Em toda a estratégia adotada nas últimas semanas, é o argumento da “segurança nacional” que passou a prevalecer. Trump insistiu no domingo, por exemplo, que iria “liberar Los Angeles de uma invasão”.

Além disso, a partir desta segunda-feira, entra em vigor a decisão do presidente de fechar os EUA para a entrada de nacionais de doze países e dificultar a concessão de vistos para nacionais de mais sete outros países.

A decisão de vetar vistos, de fato, foi anunciada como uma forma de “barrar criminosos e ameaçadas” do país e foi anunciada depois de um ataque terrorista no estado de Colorado. Naquele ato, porém, o responsável era um egípcio. Na lista de Trump, o Egito – um aliado estratégico – não foi incluído na lista das populações vetadas. Mas o veto deve atingir cerca de 140 mil pessoas que, por ano, viajam a partir desses países para os EUA, incluindo Sudão, Laos e Mianmar.

Confrontos em Los Angeles se transformam em “oportunidade”

Parte fundamental da militarização ocorreu a partir deste fim de semana, depois dos distúrbios gerados na região de Los Angeles entre imigrantes e as forças de ordem. A Casa Branca, de forma polêmica, anunciou o envio de 2 mil soldados para a Califórnia.

noticia por : UOL

9 de junho de 2025 8:15

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