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Os depoimentos estão marcados para começar a partir das 9h.
DO REPÓRTER MT
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta terça-feira (10), os interrogatórios dos réus do “núcleo crucial” da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Os depoimentos estão marcados para começar a partir das 9h.
O próximo a ser ouvido será o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.
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Os depoimentos seguem ordem alfabética, com exceção do tenente-coronel Mauro Cid, que foi o primeiro a ser ouvido por ser colaborador de um acordo de delação premiada.
Além de Garnier, ainda faltam ser interrogados:
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice de Bolsonaro na eleição em 2022.
Depoimento de Cid
O ex-ajudante de ordens afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu e editou o documento da chamada “minuta do golpe”.
Cid confirmou que, ao recebê-la, o ex-presidente teria enxugado o texto, que previa a prisão de ministros do Supremo, do presidente do Senado da época, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outras autoridades do Judiciário e do Legislativo.
O militar disse ainda que o ex-presidente não discutiu com ele nenhuma ação de desmobilização de manifestantes em frente a áreas militares após a eleição de 2022.
Apoiadores do ex-chefe do Executivo se reuniram em acampamentos a partir de novembro de 2022. As bases eram formadas em frente a quartéis do Exército por diversos estados, e os manifestantes presentes expressavam descontentamento com a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O movimento aconteceu antes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, que miraram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Leia a matéria completa na CNN Brasil.
FONTE : ReporterMT