Na madrugada de 4 de dezembro, Yoon Suk Yeol declarou a lei marcial, algo que não ocorria desde 1980, e enviou o exército ao Parlamento, antes de recuar devido à pressão dos deputados e de milhares de manifestantes pró-democracia.
O Parlamento destituiu Yoon em 14 de dezembro e, também na sexta-feira, destituiu seu substituto interino, o primeiro-ministro Han Duck-soo, acusado de participar da insurreição. Com isso, o país ficou sob os cuidados do ministro das Finanças, Choi Sang-mok.
Em sua primeira declaração, ele se comprometeu a reduzir a tensão política. “O governo dedicará todos os seus esforços para superar este período turbulento”, disse.
– Indefinição em torno da Corte Constitucional –
A Corte Constitucional deve se pronunciar sobre a validade da destituição do presidente em um prazo de seis meses. O problema é que, atualmente, o tribunal está com três juízes a menos, que se aposentaram e não foram substituídos. E embora o tribunal superior possa funcionar com os seis juízes atuais, um único voto dissidente significaria o retorno de Yoon à presidência.
A oposição queria que Han aprovasse mais três nomeações para a Corte Constitucional, o que ele se recusou a fazer, deixando a situação empacada.
noticia por : UOL