Justiça de SP reconhece viúva de Rina como presidente da Bola de Neve

“O Estatuto Social da organização religiosa é lacunoso nesse sentido, concentrando grande parte dos poderes decisórios apenas na figura do Presidente -o que se mostra temerário, diante do atual cenário conflituoso para definição da presidência”

A juíza solicita ainda informações sobre a possibilidade de atuação interina da Diretoria Administrativa e do Conselho Deliberativo anteriores ao falecimento do Presidente, ou avaliará a nomeação de um administrador judicial provisório.

Entenda o impasse

A pastora Denise Seixas, viúva do apóstolo Rina, entrou na Justiça em novembro do ano passado com um pedido de anulação de reintegração de posse da Igreja Bola de Neve. Segundo Anderson Alves Albuquerque, advogado de Denise, o diretor financeiro da Bola de Neve, Everton Cesar Ribeiro, entrou com um pedido de reintegração de posse ajuizada contra Denise e, neste processo, há indícios de irregularidades.

A defesa da pastora alega que a ação foi movida sem legitimidade, contrariando o estatuto social e as normas legais da igreja.

Após a morte do fundador da Bola de Neve, Rinaldo Seixas, no dia 17 de novembro, a vice-presidente Denise Seixas deveria, de acordo com sua defesa, ter assumido a presidência conforme o próprio estatuto da instituição. Nele, em ata de assembleia realizada em 9/6/2016, Denise aparece empossada como vice-presidente por tempo indeterminado e, portanto, em virtude da morte de Rinaldo, deveria assumir automaticamente a função presidencial da igreja.

noticia por : UOL

23 de janeiro de 2025 3:09

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