“A agressão russa na Ucrânia, incluindo o uso repetido de ameaças nucleares desde o início da guerra, tem sido preocupante. Além disso, o recente retrocesso da Rússia em relação a importantes tratados de controle de armas é um sinal alarmante do aumento do risco nuclear”, disse Holz.
O Oriente Médio tem sido outra fonte de instabilidade com a guerra Israel-Gaza e hostilidades regionais mais amplas envolvendo países como o Irã. A China, com armas nucleares, intensificou a pressão militar perto de Taiwan, enviando navios de guerra e aviões para as águas e o espaço aéreo ao redor da ilha que Pequim considera seu próprio território. A Coreia do Norte, que também tem armas nucleares, continua testando vários mísseis balísticos.
“Estamos observando atentamente e esperamos que o cessar-fogo em Gaza seja mantido. As tensões no Oriente Médio, inclusive com o Irã, ainda são perigosamente instáveis”, disse Holz.
“Há outros possíveis pontos quentes em todo o mundo, incluindo Taiwan e Coreia do Norte, e qualquer um deles pode se transformar em uma conflagração envolvendo potências nucleares, com resultados imprevisíveis e potencialmente devastadores.”
A inteligência artificial ganhou capacidade e popularidade rapidamente em 2024, o que gerou uma preocupação crescente entre alguns especialistas sobre suas aplicações militares e seus riscos para a segurança global. Os governos têm abordado o assunto aos trancos e barrancos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o então presidente Joe Biden assinou em outubro um decreto com o objetivo de reduzir os riscos que a inteligência artificial representa para a segurança nacional, a economia e a saúde ou segurança pública. Seu sucessor Donald Trump o revogou na semana passada.
noticia por : UOL