“Única coisa que fez democratas se animarem foi torcer para Ucrânia, não para a América”, disse porta-voz. Seguindo o bate-boca entre Trump e Zelensky, na última sexta-feira, Leavitt acusou os democratas de serem o partido que quer colocar “a América em último lugar”.

Em site, Casa Branca publicou que “Democratas mostraram de que lado estão”. O artigo, publicado sem assinatura, afirma que os congressistas democratas “estavam muito consumidos pelo seu próprio ódio ao presidente Trump, recusando-se a demonstrar apoio à redução de impostos, ao combate ao câncer infantil, à captura de terroristas, à proteção de mulheres e meninas no esporte ou à lei e à ordem — para citar apenas algumas”. A publicação ainda lista dezenas de atos de Trump que os democratas se recusaram a aplaudir.

Deputado democrata foi expulso de Congresso por reclamar de discurso de Trump. Al Green foi expulso do plenário após interromper e vaiar constantemente o presidente. A remoção foi ordenada pelo presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, que alegou “violação deliberada do decoro”.

Green, parlamentar pelo Texas, permaneceu em pé e gritou que o presidente “não tinha mandato”. Outros congressistas democratas também protestaram, levantando cartazes com frases como “salvem o Medicaid” e “Musk rouba”.

Em sua fala, que durou mais de uma hora e meia, Trump destacou as ações de seu governo nas primeiras seis semanas de mandato. Ele afirmou ter assinado 100 ordens executivas e tomado mais de 400 medidas, incluindo a imposição de tarifas comerciais recíprocas a partir de abril e a retirada dos EUA da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O presidente também criticou duramente os democratas e o ex-presidente Joe Biden, a quem chamou de “o pior presidente da história americana”. Trump prometeu cortes de impostos e declarou que “os EUA não serão mais ‘woke'”, em referência à revogação de normas de diversidade no governo federal.