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Grupo criminoso era liderado pelo pastor Ulisses Batista, que está foragido
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A facção que executou o esquema denominado “Projeto Água 20 LT”, que tinha como objetivo extorquir comerciantes de água mineral em Cuiabá e Várzea Grande mediante ameaças de retaliação, controlava as vítimas através de um grupo de WhatsApp, que tinha cerca de 100 membros. O líder do esquema era o pastor Ulisses Batista, da Igreja Pentecostal Assembleia de Deus Coração de Deus, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Ele está foragido no Rio de Janeiro.
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De acordo com as investigações da Polícia Civil, que ocorrem na Operação Falso Profeta, deflagrada na manhã desta quinta-feira (20), os membros da facção iniciavam as conversas com os comerciantes com tom informal e ameno, evoluindo para o constrangimento caso alguma ordem deles não fosse acatada e passando a praticar o crime de extorsão majorada, sob ameaça de “conversar pessoalmente” ou até de incendiar os comércios.
As vítimas eram obrigadas a comprar os galões de água da facção e, além disso, tinham que pagar uma taxa de R$ 1 por cada galão vendido, gerando um lucro de cerca de R$ 1,5 milhão por mês para os criminosos. Essa taxa estava prestes e ser reajustada para os valores de R$ 2 a R$ 2,50, ainda neste ano.
FONTE : ReporterMT