Trump faz do mundo seu cassino, pisca primeiro e mina credibilidade dos EUA

Seus principais secretários insistiram em entrevistas para jornalistas que servem de porta-vozes do trumpismo que nada mudaria.

Menos de 48 horas depois, nada do que o governo havia dito se sustentava.

Trump chamou o ato de “flexibilidade”. A verdade era outra: a guerra tarifária corria sério risco de afundar os EUA numa crise financeira, menos de cem dias depois do governo assumir o poder e prometer aos americanos que o país voltaria a ser rico.

Imediatamente, sua equipe passou a buscar argumentos para justificar que a reviravolta sempre havia sido um plano. Fontes de dentro da Casa Branca negam e admitem o clima de tensão que dominou o local nos últimos dias.

Mas, para experientes embaixadores em diversas partes do mundo, o temor é de que a incerteza seja instrumentalizada também como uma arma de controle da narrativa.

O problema, porém, é que, a cada ato similar, a credibilidade dos EUA é abalada. “Não sabemos mais com quem estamos negociando, se os acordos são válidos e se as declarações são verdadeiras”, afirmou um embaixador latino-americano.

noticia por : UOL

19 de abril de 2025 5:48

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