– ‘Privilégio, não um direito’ –
“Ninguém sabe” como isso afetará os alunos estrangeiros já matriculados, disse à AFP a estudante americana Alice Goyer. “Todo mundo está entrando um pouco em pânico” com essa notícia, que motivou “mensagens de um monte de amigos estrangeiros”, comentou.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) inicialmente enviou uma carta para Harvard, em 16 de abril, exigindo que a universidade disponibilizasse informações sobre as atividades dos estudantes estrangeiros nos campi, incluindo a participação em protestos.
Segundo a publicação The Harvard Crimson, a universidade apresentou parcialmente os registros disciplinares dos estudantes estrangeiros solicitados por Washington.
Na semana passada, o governo republicano anunciou um novo corte de 450 milhões de dólares (2,5 bilhões de reais) em subsídios federais, que se soma ao congelamento de outros US$ 2,2 bilhões (R$ 12,4 bilhões). No começo do mês, ele excluiu a universidade de qualquer nova ajuda federal.
Harvard é a instituição de ensino superior mais rica dos Estados Unidos. “Para as universidades, é um privilégio, não um direito, matricular estudantes estrangeiros e se beneficiar de seus pagamentos elevados de matrícula para ajudar a aumentar seus fundos bilionários”, disse Kristi.
noticia por : UOL