Perícia vai indicar se animais foram abusados por mulher trans

APARECIDO CARMO

KARINE ARRUDA

DO REPÓRTERMT

Uma perícia será feita para detectar se os animais mortos por Larissa Karolina, nome social de Junior Silva Moreira, 28 anos, foram abusados sexualmente. Ela foi presa na manhã desta sexta-feira (13), em Cuiabá. Conforme o delegado Guilherme Pompeo Pimenta Negri, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), essa é a alegação dos protetores animais que apresentaram denúncia à polícia.

“Isso depende da perícia, que vai analisar o ânus do animal, se tem alguma ruptura, algo incomum que sugere o abuso sexual nesses animais. Então, só a perícia ao final para nós termos conhecimento se de fato isso foi feito”, disse o delegado ao .

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Conforme Pompeo, até o momento foi encontrado um animal morto, mas uma varredura será feita em um terreno baldio onde o primeiro gato morto já havia sido localizado.

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Os protetores que fizeram a denúncia para a polícia acreditam que pelo menos 11 animais foram assassinados do mesmo modo.

Em depoimento, o namorado de Larissa Karolina disse que ele a ajudava a conseguir os animais entrando em contato com protetores.

“Pelo menos um já foi encontrado, mas ele já admitiu que ela matou os gatos. E agora a gente aguarda o interrogatório dela, vamos finalizar o interrogatório para ver qual a versão que ela irá apresentar dos fatos”, afirmou.

Veja vídeo:

 

Denúncia partiu das Ongs

As investigações tiveram início na quarta-feira (11), após a presidente de uma ong de proteção a animais de Cuiabá procurar a Dema para denunciar um casal que, supostamente, estava descumprindo um ato de formalidade de adoção.

Segundo a presidente da ong, o casal havia adotado um gato com a entidade e, de forma verbal, firmado um termo de responsabilidade em que, após a adoção, informariam o estado do animal. No entanto, não vinham dando notícias.

A denunciante disse, ainda, que havia recebido informações de outros protetores que esse mesmo casal estaria adotando gatos e depois tendo as mesmas ações, de não dar satisfação sobre o estado dos animais que adotam.

Diante disso, a presidente da ong realizou a denúncia pedindo que fosse investigado o paradeiro dos animais que foram entregues ao casal, visto que não estava mais conseguindo localizá-los, nem mesmo pelas redes sociais ou telefone, e já havia sido ameaçada verbalmente por Larissa.

Prisão

Após investigações, na manhã desta sexta-feira (13), por volta das 10h, uma equipe da Polícia Civil foi até a residência de Larissa, no bairro Porto, em Cuiabá. Os policiais haviam sido informados que o gato adotado havia sido morto e o corpo descartado em um terreno na rua de baixo da casa da investigada.

Ao ser localizada, ela não colaborou com os policiais e ficou em silêncio. Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à presidente da ong, que havia realizado a denúncia. Também foram encontradas várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado.

FONTE : ReporterMT

14 de junho de 2025 19:03

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